Sinopse: No ano de 1539, a jovem Ana de Cleves é trazida da Alemanha para desposar Henrique VIII. Mas Catarina Howard e Jane Bolena, prima e cunhada, respectivamente, de Ana Bolena, também querem ocupar o trono mais alto da Inglaterra. A herança de Ana Bolena é a continuação de A irmã de Ana Bolena.
| Autora: Philippa Gregory | Editora: Record | Páginas: 459 | Tempo de leitura: 19 dias (!!!) | Comprar |
Acredito que faça mais sentido se a pessoa já possuir um conhecimento prévio sobre os acontecimentos pós-morte de Ana Bolena. E assim você fica mais segura ao entrar em uma forma de 'diário' dessas 3 mulheres. O livro vai seguindo o tempo de forma linear, e vemos os cenários pelos olhos de cada uma. Sempre somos recordados das rainhas anteriores e do comportamento do rei em sua juventude. E vemos as consequências de tudo que foi acontecendo e surgindo ao longo desses anos.
Eu peguei um ódio mortal de Jane Bolena (desde o último livro), mas algumas vezes você acaba simpatizando por ela. Não deixa de ser aquela garota comum, mas invejosa. Manipulava, mas também era manipulada e pagou por isso dessa vez.
Ana de Cleves nem sei o que dizer sobre... foi mais uma infeliz que fez o que pode, e de certa forma deu a volta por cima. É tão estranho você tentar se colocar no lugar de qualquer uma das mulheres retratadas nos livros (pois vivemos em épocas MUITO diferentes), mas você não deixa de se solidarizar com cada passagem. Se já havia achado uma loucura tudo que Catarina de Aragão passou no livro 1, comparando com Ana parecia um paraíso. Não falava a língua (inglesa), não foi criada para ser rainha, nunca foi princesa, nunca teve apoio da família, e aparentemente nem beleza tinha.... SE MATA!!!!! E lógico.. a pior parte. Teve que aturar o rei em uma das suas piores épocas ever... tanto fisicamente quanto psicologicamente. Todos as descrições de vossa majestade são bem lamentáveis e nojentas. E fico até com pena do cara, mas só um pouquinho. Poxa ele não tem culpa de ser dessa época, né?
Catarina Howard foi a 'otária' da vez. O que eu mais desejava era que alguém aparecesse e salvasse e cuidasse da menina. OMG! Nem sei por onde começar, essa teve todas as limitações possíveis. O que salvou foi sua herana bolena da beleza, mas que também foi sua maldição. Em qualquer descrição e em qualquer lugar que vejo falando sobre ela eu acabo achando graça da 'rosa' de Henrique. Catarina era muito engraçada e 'tola' como sempre falavam. Toda vez que se iniciava o capítulo dela com os dizeres "vejamos o que agora eu tenho" eu acabava sorrindo aaahahaha. Porém, posso dizer com todas as letras que essa fez milagre. Imagine uma garota de 15/16 anos ter relações com um cara de mais de 50 ou quase isso, todo gordo, todo acabado, fedido, mal-humorado, impotente (que ele não me ouça ihihihihihhi), e muito mais e AINDA eu ter que mostrar estar sempre satisfeita e que sou a pessoa mais feliz do mundo por ele me desejar? Se eu fosse ela acho que teria era me oferecido ao cadafalso....
Esse é um pouquinho inferior aos outros, mas isso não retira sua beleza e os méritos. Estou cada vez mais viciada nos Tudor, e continuo ansiosa para a leitura dos demais livros. O próximo terá como pano de fundo o pequeno reinado de Eduardo VI (o filho de Jane Seymour e Henry VIII) e o reinado da Mary I (a filha da Catarina Aragão e Henry VIII), chamado O Bobo da Rainha. Alguns livros que sei que serão muito bons fico com pena de ler logo, e adio e adio para que não acabe e eu fique sem eheheheheh. E é assim que vou fazer até que lancem mais livros de Philippa aqui no Brasil.
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